O Nú fresco das manhãs se derrama antes que todos vistam suas armas, suas vestes, suas falas.
Antes que o dia acorde na cabeça do povo, pássaros batem asas e cantam seus cantos sobre o dia que se ergue.
E tudo é ainda tão delicado, tão novo de novo, sem ontem, sem depois.
A sensação que esse momento é divino vive nas folhas que ainda transpiram o orvalho da noite, erguidas, fortes, prontas.
Nesse gotejo de vidas
Onde tudo cabe
E nada é certeza enquanto os voos aproximam e desaproximam
Á vista, de longe
Sem eu
Comentários
Postar um comentário