Estou eu cá, me emociono, pra variar
Com suaves gestos escuto gentis palavras
Atrás dos véus que balançam
Vejo por detrás, pois se deixa mostrar, a força frágil se compartilhar
E após desvendar, o que as mulheres podem gerar
Cresce à vontade em delonga nesse luar
Seguido de uma dança, escorre uma lágrima
Me vejo: eu sou ele e ele eu
Uma lágrima de felicidade
O relógio escorre a La Dali
Se formam os rios de louvor
Encontro o que se havia perdido
Soou
Ele mostra que não devo ser com ele, para ser inteira
Devo ser inteira para ser
Rio
Estações de Vivaldi passeiam por meus sentidos
Eu gosto do gosto das manhãs, das madrugadas, de observar a lua, ele e tudo
Agradeço aos céus e me alinho com o divino, graças à natureza
Tempos pretéritos ressoam
Ainda mais sabor, não desviado dos propósitos, não obstante do Amor
O puro e verdadeiro Amor...
Deixar ser, livre viver
Sinto um gosto de vento na garganta
Sopro transmutador
Agora é tempo, como sempre é
Aonde formos, é amor
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